quinta-feira, 29 de abril de 2010

Onde você coloca o sal?

Onde você coloca o sal?

 O velho mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto? - perguntou o mestre.
- Ruim - disse o aprendiz.
O mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.
Então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz.
- Você sente o gosto do sal?  - perguntou o mestre.
- Não. - disse o jovem.
O mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
- a dor na vida de uma pessoa não muda.
Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.
Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.

É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.
Em outras palavras:
É deixar de ser copo para tornar-se um lago. 



somos o que fazemos, mas somos principalmente o que fazemos para mudar o que somos.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

OOi, cá estou eu.

Quase que abandono esse bloguito.. essas semanas não foram fáceis, a faculdade me torturou! Mas graças aos feriados preguiçosos que todo brasileiro inventa, eu me recompus UAHUAHHAHA
Fiquei muito feliz de ver que mesmo não divulgando o blog, as pessoas vinham, visitavam, e alguns até comentavam... umas gracinhas! AMEI!Ando muito viciadinha em Second Life..na verdade sempre fui, mas ultimamente tá demais.Não quero deixar o blog, preciso investir melhor aqui.. mas enfim, hoje quero conversar sobre a música nova da Shakira, Gypsi!Gosto de dizer o que entendo das músicas, e gosto de saber o que vocês entendem também!

A música me passa aquela idéia do ser humano dinâmico, como ela diz, uma cigana. Ciganos não param em um lugar, e pessoas não param em um pensamento, em um sentimento, em uma ideologia, no final é tudo uma misturada só! E apesar de eu ser bem apegadinha a rotinas, quase com traços autísticos como reações explosivas diante mudanças na rotina, eu consigo de alguma forma ser como uma cigana. Antes eu não conseguia isso, eu me prendia a tudo que naquele momento me afetava, mas com tempo passando e criando olhos de águia eu consegui ver mais além, bem mais, bem bem bem mais! E como uma cigana eu me deixei levar, me deixei sentir, me sentir sem o controle das coisas... e chamei muitas pessoas pra caminhar junto comigo. Assim por aí, vestindo o que tiver.



Partiu meu coração na estrada
Passei fins de semana costurando as partes de volta
Lápis e bonecas passaram por mim
Andar a pé fica muito chato quando você aprende a
voar


Não é o tipo que volta pra casa
Tire a blusa e quem sabe o que você pode encontrar
Não vou confessar todos os meus pecados
Você pode apostar todas tentando, mas você não pode ganhar sempre

Porque eu sou uma cigana, você vem comigo?
Eu poderia roubar suas roupas e usá-las se elas servissem em mim
Nunca fiz acordos, exatamente como um cigano
E eu não vou recuar porque a vida já me mordeu
E eu não vou chorar, sou jovem demais para morrer se você for desistir de mim
Porque eu sou uma cigana

Eu não posso esconder o que fiz
Cicatrizes me lembram o quão longe que eu vim
A quem possa interessar
Só corra com uma tesoura quando você quiser se machucar




And I say
Hey you you're no Fool. If you say no
Ain't it just the way life goes
People fear what they don't know
Come along for the ride...



domingo, 11 de abril de 2010

Quem eu sou?




Eu sou tudo do nada, 
um pouco daquilo que não é tudo,
e tudo daquilo que não é nada.
Sou isso com aquilo.
Partes com, partes sem,
partes todas, nenhuma.
Tenho e não tenho em mim.
Sou assim, com tudo misturado com nada.
Mas sendo nada, nada, então no final sou tudo.
Tudo do nada.


Marília Zara